Ida e chegada.

Depois de me despedir de todo mundo no aeroporto, corri pra pegar o avião. Corri pra não perder, porque se demorasse mais, era isso que ia acontecer.

O vôo até Salvador foi dramático. Acho que o homem que estava ao lado tava contando os minutos pra desembarcar, porque eu não parava de chorar um só instante.

Mas Deus teve um pouquinho de pena de mim e em Salvador, mandou um moça extremamente simpática que me fez relaxar, conversar, rir e esquecer um pouco o choro.

Ao sair do Rio de Janeiro, o vôo foi tranquilo, já que tava tão cansada que dormi a viagem inteira até Buenos Aires.

Chegada ao aeroporto, tudo foi bem, mas tive que esperar uma hora até o transfer sair.
O problema veio depois...
Cheguei na frente da casa por volta das 3hs da manhã. Toquei a campainha mil vezes e ninguém atendeu.

Estava quase entrando em pânico, achando que não tinha ninguém pra me receber. Mas ainda bem que o motorista do carro era muito gente boa e tentou me ajudar.
Por sorte tinha o telefone e endereço de Victor, Raissa e Thaysa aqui em BsAs, e foi exatamente a eles que recorri.
Avisei a dona da república e fiquei por lá mesmo.